quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Tu


Não sinto mais nada que uma mão a percorrer lentamente as linhas do meu corpo á mistura com um arrepio na espinha e calafrios na barriga, olho-te, amo-te e quero-te mais que tudo naquele momento.
Os suspiros de ambos que se envolvem num turbilhão de emoções fazem que tudo corra naquele momento, correm mãos, beijos, suspiros, apertões e quereres que nem os deuses podem satisfazer!
Lentamente entras em casa e olhas-me nos olhos, olhas-me com uma expressão só tua, expressão essa de desejo e de prazer, prazer por voltar mais um dia a casa do conforto que encontras nela. De um momento para o outro apoderas-te de tudo fazendo com que veja mundos infinitos perdidos por onde nem eu sei, sei que os vejo, sei que os sinto sei que nada sei quando vagueio, apenas sei que é o melhor de tudo, que és o meu melhor de tudo.
Chegada eu desse sitio contigo ainda em casa fazes a questão habitual de que se estou bem, beijas-me e sorris, um sorriso puro e doce, o teu sorriso...
Viagens longas das quais recolho as melhores partes para mim, um dia levo uma maquina comigo para te apresentar o mundo que me das, irias gostar de ver pois nesses momentos nada importa sem ser o teu toque que me arrepia, a tua respiração ofegante e tu, apenas tu.

Regresso


5:30 e a cidade esta deserta, começa a escurecer e não para de chover, sinto-me lisonjeada por poder ver esta magnifica chuva de um teatro logo na primeira fila e na cadeira do canto a minha preferida desde que me lembro de ver infinitas peças nesta casa.
Hoje não estou a ver uma peça qualquer, estou a ver a primeira chuvada de um salão nobre magnifico, todo ele azul e branco com candelabros dourados o que ate torna a chuva mais bonita. As pessoas correm para se esconder dela sem tempo de a poder observar, de ver quão bonita ela veio este ano, envergou o seu melhor traje para nos visitar e ninguém repara nela, seu eu pudesse convidava todos aqueles que passam na rua para entrarem aqui em minha casa, subir dois vãos de escadas e entrar na minha melhor sala para puderem ver com olhos der ver o bonito espetaculo que ainda agora começou, mas não posso nem quero, vou ser egoísta e ficar sozinha, gosto do silencio da chuva pegando-se ás altas vidraças e escorregando em pequenas lágrimas como se de um cumprimento se trata-se, gosto que estejas de volta e adoro o facto de te teres lembrado que vim para casa so para te puder ver!
Bem vinda sejas chuva =)